domingo, 17 de março de 2013

Em Imperatriz, garçons são presos por suspeita de falsificar bebidas.




Em Imperatriz, garçons são presos por suspeita de falsificar bebidas

Segundo a polícia, mais de 60 garrafas de whisky foram apreendidas.
Envolvidos no caso foram autuados por crime contra a saúde pública.


Equipamento improvisado com câmaras de pneus era utilizado na fraude (Foto: Antonio Pinheiro/Divulgação)Equipamento improvisado com câmaras de pneus era utilizado na fraude (Foto: Antonio Pinheiro/Divulgação)
Quatro garçons foram presos, nesta sexta-feira (15), pela Polícia Civil de Imperatriz, por suspeitas de falsificar bebidas alcoólicas, principalmente whisky. Além da formação de quadrilha, eles foram autuados por crime contra a saúde pública, segundo o delegado Tiago Mattos Bardal.
A fraude era realizada nas próprias residências dos suspeitos e foi descoberta após denúncias feitas ao serviço de inteligência. “Nós montamos uma operação em quatro locais diferentes e conseguimos apreender, até o momento, mais de 60 garrafas, que eram revendidas principalmente na cidade”, disse o delegado.
Para a prática da fraude, os suspeitos utilizavam bebidas como conhaque, vodcka e outras destiladas. “Eles juntavam o líquido, colocavam nas garrafas como se fosse whisky verdadeiro e depois vendiam”, explicou. Para tanto, os suspeitos adotavam um equipamento feito com câmaras de pneus: “Com isso eles conseguiam adulterar o líquido sem danificar as garrafas”.
Segundo o delegado, a profissão dos suspeitos ajudava na falsificação das bebidas. “Como eles são garçons, muitas das vezes pegavam as garrafas e as caixas das bebidas onde trabalhavam e as utilizavam na hora das vendas, sem que os clientes desconfiassem”, afirmou Bardal.
Além da adulteração de whisky, de acordo com o delegado os suspeitos também fraudavam lacres que são emitidos pela receita federal
Apesar da descoberta, a polícia ainda não conseguiu contabilizar quanto os suspeitos lucraram com a fraude. “Estamos em processo de investigação. O que eles nos disseram é que compravam as bebidas utilizadas na adulteração a mais ou menos R$ 30 e vendiam a R$ 60 pelo menos”, finalizou.

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